Rua Principal - Restaurante

Andamos por uma rua que tinha vários restaurantes.
- Deixo à tua escolha. - sorri.

Caminhámos pelas ruas até que achamos uma cheia de restaurantes.
- Hum... - Pensei por instantes. - Gostas de comida italiana? - Perguntei-lhe, com um sorriso enquanto apontava com o dedo indicador para o restaurante.

Olhei em volta vendo uma série de restaurantes que nunca tinha visto antes.
- Adoro. - sorri. Eu adorava tudo o que continha massa por isso...

Sorri abertamente assim que ouvi a sua resposta.
- Então vamos. - Encaminhei-nos ao tal restaurante.

Caminhei com ele para o restaurante de comida italiana e assim que lá chegamos tínhamos a opção de comer na esplanada ou mesmo dentro do restaurante.
- Queres comer onde? - perguntei sorrindo.

Encolhi os ombros.
- Onde te sentires melhor. - Respondi-lhe.

Voltei a sorrir-lhe. Por mim era a mesma coisa, por isso era melhor ser ele a escolher.
- Escolhe tu, por mim é indiferente. - respondi.

Assenti levemente. Cá fora o tempo estava agradável por isso, preferi a esplanada.
- Comemos na esplanada então. - Sorri, e fomos até uma mesa vazia.

Fomos até uma mesa vazia e sentei-me à sua frente vendo o empregado aproximar-se logo e entregar-nos o menu para escolhermos.
- O que vais pedir? - perguntei curiosa e já com uma ideia em mente para mim, era o que pedi sempre neste tipo de restaurantes.

Olhei o menu com atenção e depois olhei Aria por instantes.
- Hum... para mim pode ser Pasta. - Sorri, era algo que sempre quis exprimentar. - E para ti? - Perguntei, curioso.

Sorri ao ouvir a sua escolha, era bom, mas não era dos meus preferidos.
- Lasanha. - sorri fechando o pequeno menu.

Ri-me.
- Ambos vamos comer coisas deliciosas. - Sorri.
De seguida chegou o empregado e ouviu, novamente, os nossos pedidos.

O empregado foi-se embora para tratar dos nossos pedidos e eu olhei Andrew com um sorriso.
- Só sei o teu nome, e que gostas de cavalos... não me queres comentar mais nada? - perguntei curiosa.

Fiz uma careta ou ouvir a sua pergunta.
- Não gosto... de falar muito de mim. - Respondi-lhe naturalmente. - Talvez se me faças algumas perguntas, seja mais fácil. - Sorri levemente.

Pela reacção dele talvez fosse melhor não lhe fazer muitas perguntas... não sei... mas achava que talvez fosse o melhor que tinha a fazer.
- Que idade tens? - perguntei olhando-o.

Sorri.
- 19 anos e alguns meses. - Respondi-lhe. - E tu? - Não queria apenas falar de mim.

Sorri. Era um pouco mais velho que eu, mas isso não impedia que não fossemos amigos.
- Dezoito acabados de fazer. - sorri meia envergonhada.

Ri-me levemente.
- Temos quase a mesma idade. - Encolhi os ombros ao notar que ela tinha ficado envergonhada. - Pergunta-me mais algo, se quiseres. - Sorri.

Tinha notado que ele tinha percebido que eu tinha ficado um pouco envergonhada, mas eu era assim... sempre fora assim.
- Hum... - fiz uma pequena pausa pensando no que lhe podia perguntar. - És de onde?

Olhei-a por instantes. Seria ela capaz de perguntar sobre a minha história? Esperava que não.
- Austrália. - Sorri. - E tu? - Perguntei.

Sorri. Ele era de muito de longe de mim, ou se era.
- Londres. - sorri.

Arregalei os olhos ao ouvir a sua resposta... Londres. Era bastante longe de onde eu vivia.
- Huau. - Sorri. - Londres é um local lindo, lembro-me de ir para lá uns dias todos os anos. - Coçei a cabeça.

Ri-me com o que ele tinha dito.
- Nunca te vi lá. - brinquei rindo-me. O empregado aproximou-se perguntando o que queríamos para bebidas.

Ri-me com ela.
- Londres, além de lindo é grande. - Esclareci.
Vi o empregado chegar e olhei para a Aria.
- Eu bebo o mesmo que tu. - Encolhi os ombros.

Olhei Andrew e de seguida o empregado.
- Para mim pode ser um sumo de maracujá.

Olhei também para o empregado.
- O mesmo. - Pedi.

O empregado acabou por se ir embora e eu voltei a olhar para Andrew.
- E... porque que vieste para cá? - perguntei, esperando não fazer mal o que estava a perguntar.

Quando ouvi a sua pergunta pensei seriamente duas vezes se lhe iria dizer ou não. Não podia, sentiria pena de mim e isso ainda me faria ser mais frio para com ela e realmente, não o queria ser. Mas como não lhe contaria chegaria a um dia que teria de lhe dizer, talvez... fosse melhor não falar mais com ela depois deste almoço, assim não teria de saber a minha história. Mas seria complicado... ela fazia-me sentir bem. Olhei-a por instantes e encolhi os ombros.
- Por nada de especial. - Menti, respondendo à sua pergunta num tom normal. - E tu? - Perguntei cuidadosamente.

Falar da minha história talvez fosse coisa que me afectasse um pouco, porque envolvia muita coisa. Coisas que me faziam estar mal por assim dizer.
- Ahm... - mordi o lábio porque era um tique que eu tinha quando omitia a verdade ou mentia para alguém. Quem me conhecia bem já não dava para fazer destas coisas, porque não o conseguia fazer sem morder o meu lábio. - Também nada de especial... - fiz uma pequena pausa. - Talvez para renovar as ideias. - acabei por dizer.