Quarto da Ruby Moore

Relembrando a primeira mensagem :



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Fiquei toda arrepiada com o beijo dele no meu pescoço e olhei-o rindo-me - É, prefiro. É mais sexy e tu consegues despir-me mais rápido.

Encolhi os ombros voltando a aproximar-me dela e abanei a cabeça.
-Não interessa - disse fechando os olhos - e o que interessa é que eu estou aqui contigo não é? - perguntei levantando o olhar para ela. - Não interessa mais nada.

Assenti com a cabeça quando ele disse que não interessava porque agora estava comigo e suspirei baixinho. Por enquanto estava comigo, mas só por enquanto - Eu amo-te, Kev... Mas se um dia encontrares outra Ruby, prefiro que sejas feliz. - murmurei.

Passei a mão pela sua bochecha roçando o meu nariz no seu.
-Duvido que isso aconteça - murmurei baixinho encostando a testa ao seu ombro- mas só temos que pensar no hoje Ruby - disse baixinho.

Fechei os olhos e rodeei o tronco dele com os meus braços. Precisava de o sentir ali comigo, só assim é que eu ficava bem - Só quero ficar bem contigo.. - murmurei muito baixinho - Só queria ficar cá contigo. Não queria ter de ir.

Abanei a cabeça com o que ela disse.
-A tua irmã precisa de ti, já basta o tempo que eu lhe roubo para estar contigo - disse beijando-lhe a testa - nós vamos ficar bem. - prometi-lhe.

Assenti com a cabeça quando ele falou na Lilly e fechei os olhos, roçando o nariz no maxilar dele - Como é que sabes? - perguntei baixinho - Como é que sabes que isto não vai acabar assim que nos separarmos? Eu quero ficar contigo..

-Pelas razões todas que eu já te disse - disse baixinho de olhos fechados - porque te amo e és toda minha - disse apertando-a contra mim - estás comigo apesar de longe - murmurei no mesmo tom e apertei-a contra mim - não tenhas medo.

Rodeei o pescoço dele com os meus braços enquanto o apertava com força contra o meu peito. Fechei os olhos e assenti com a cabeça a tudo o que ele dizia - Eu amo-te e não vou deixar de te chatear mesmo que fosse para o outro lado do mundo.

Sorri passando as mãos pelo seu nariz e abracei-a com força fechando os olhos com um meio sorriso. Por agora estava confiante, mas depois... eu nem sabia como é que ia reagir ao afastamento dela, mas ia resistir, tinha que o fazer.
-Eu também não.

Assenti com a cabeça e forcei-me a sorrir. Tinha medo, muito medo. Depois de nos afastarmos não sabia o que ia acontecer. E se ele arranjasse outra? Ou se acontecesse qualquer coisa? O que quer que fosse?
Voltei a puxá-lo para mim e encostei a cara à curva do pescoço do Kev - Amo-te muito muito. - murmurei contra o meso - Disseste que um dia iamos ficar juntos, mas não disseste que ia ser para sempre.

-Tens dúvidas que é para sempre? - perguntei baixinho - vamos parar de falar nisto Ruby, tu tens medo, eu tenho medo - murmurei encostando-me a ela, aninhando-me a apertando-a contra mim - És minha e de mais ninguém - disse baixinho - e eu sou todo teu.

Abanei a cabeça com o que ele disse e puxei as mantas para cima de nós os dois, para ficarmos aninhados e agarradinhos - Acredito, amor. - murmurei enquanto fechava os olhos e lhe dava beijos pelo pescoço - Eu sou toda tua e tu és todo meu. - disse com um pequeno sorriso.

Fechei os olhos com os seus beijinhos no meu pescoço e puxei-a mais para mim sorrindo levemente. Assenti com a cabeça com o que ela disse e apertei-a com um sorriso maior.
-Já aprendeste - brinquei beijando-a.

Ri-me com aquilo que ele disse e assenti com a cabeça, enquanto roçava o meu nariz no peito despido dele e beijava o mesmo - Já aprendi à muito tempo. - voltei a rir e moridsquei-lhe a pele - Meu parvinho. - disse com um sorriso enquanto me aninhava.

Fechei os olhos encostando a cabeça à sua e sorri apertando a sua bochecha com pouca força.
-Só teu parvinho - disse baixinho ainda na mesma posição. OUvi baterem à porta para irmos comer e fiz um geste a Ruby. - estou doente - disse-lhe baixinho.

- O meu. - repeti com um sorriso gigante enquanto contiava com os beijos no peito dele. Olhei para a porta e tentei não me rir - O Kev não se está a sentir bem, mãe. - disse-lhe - Vamos ficar aqui no quarto.
- Eu já vos trago o jantar está bem, meninos?

Sorri quando ela disse que eu não me estava a sentir muito bem e vesti os boxers dando-lhe a sua roupa interior apenas, porque agora ela era toda minha.
-A tua mãe é a pessoa mais prestável à face da terra - elogiei com um sorriso

Vesti apenas a minha lingerie e sorri com o que ele disse - Tenho a melhor mãe do mundo. - admiti com um sorriso gigante nos lábios. Puxei-o para mim e de seguida empurrei-o para a cama enquanto a minha mãe não voltava - Estás doente, Kev, tens de descansar. E eu tenho saudades de desenhar. De te desenhar.

-Pois tens - toquei-lhe na bochecha. Depois dela e do bolo de chocolate da sua mãe, a coisa que eu ia ter mais saudades era mesmo o ambiente familiar que ali havia. Acho que me tinha habituado e agora era estranho e doloroso pensar que não o ia ter mais nenhuma vez quando fossem embora. Ia ter saudades de todos, incluindo do pai dela.
Ri-me assentindo com a cabeça e fechei os olhos - por acaso já dormia - admiti puxando as mantas mais para cima - então desenha - acabei por puxa-las mais para baixo.

- Eu sei. - disse com um sorriso. Eu não me podia queixar da familia que tinha, nem o fazia, eu amava-os acima de tudo. Mordi o lábio enquanto o olhava na cama e sorri - Desenhar-te semi nu e a dormir? Ai meu deus não sei se consigo. Acho que te violo durante o sono.

Ri-me com o que ela disse e passei os dedos pelos meus olhos ficando com eles fechados e assenti.
-Sim, acho perfeito e eu gosto de quando me violas - disse tocando-lhe no braço e fazendo-lhe festinhas - eu vou adormecer de qualquer das maneiras.

- Eu vou tentar desenhar-te primeiro. - disse enquanto me esticava para ele e lhe dava um beijinho nos lábios. Levantei-me da cama e fui buscar o meu caderno de desenhos assim como o lápis e a borracha. Sentei-me em cima da segretária onde conseguia ver melhor para a cama e comecei a desenhá-lo.

Ri-me ficando a olha-la enquanto se preparava para me desenhar e acabei por fechar os olhos outra vez.
-Desenha-me bem, mas mais sexy - brinquei baixinho e não cheguei nem a comer, nem a ouvir mais nada, porque acabei mesmo por adormecer.

- Está bem. - disse rindo-me. Levantei-me para ir abrir a porta à minha mãe e pousar o tabuleiro com a comida para nós os dois e voltei a dedicar-me a desenhar o Kev que dormir na minha cama.

Remexi-me na cama e acabei por acordar passando as mãos pelos olhos mais uma vez. Espreguicei-me lembrando-me que supostamente estava a ser desenhado.
-Já acabaste? - perguntei ainda ensonado.

Fiquei a bater com o lápis no meu joelho enquanto olhava para o desenho. Não estava nada de especial, devia estar a perder o jeitinho para aquilo. Levantei o olhar e ri-me quando ouvi o Kev a falar - Já. E temos aqui a comida, levanta-te preguiçoso.

Deixei os meus braços cair e enfiei a cara na almofada preguiçosamente ouvindo-a falar em comida.
-Há bolo de chocolate? - perguntei sentando-me na cama e sorri ao ver a comida ali perto - estiquei-me para puxar o tabuleiro mais para mim e olhei para ela - e o meu desenho? - perguntei-lhe.

- Há mas é para sobremesa, primeiro tens de comer o bife com arroz. - disse com um sorriso enquanto me sentava na cama. Mordi o lábio e fiquei a brincar com o lápis na minha mão esquerda - Não ficou nada de especial.

-E tu já comeste? - perguntei começando a cortar o bife espreitando para o caderno que ela tinha nas mãos. Sorri quando ela disse que não estava nada de especial e comecei a abanar a cabeça - Isso não é verdade, desenhas demasiado bem - disse levando arroz à boca - mostra.

- Já. - respondi-lhe com um pequeno sorriso. Fiz uma careta quando disse que desenhava muito bem e coloquei o lápis atrás da orelha - Isso é mentira. Tu é que desenhas muito bem mesmo. - sorri-lhe e mostrei timidamente o caderno.