Quarto da Ruby Moore

Relembrando a primeira mensagem :



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Fiquei toda arrepiada com o beijo dele no meu pescoço e olhei-o rindo-me - É, prefiro. É mais sexy e tu consegues despir-me mais rápido.

Assim que chegámos a casa, subi as escadas com as minhas malas e atirei-as para cima da cama. Mordi o lábio enquanto remexia a mala à procura do telemóvel e marquei o número dele já com os dedos a tremer e um aperto no peito. Só queria voltar para ele.
Sentei-me no parapeito da minha janela e coloquei o telemóvel ao ouvido enquanto ouvia a chamar.

Espreguicei-me assim que acordei e coloquei a camisola do Kev debaixo da almofada para que não lhe mexessem. Sai da cama enquanto esfregava os olhos e vi a Lilly a andar pelo corredor toda triste - Princesa, o que se passa?
Ela encolheu os ombros - Quero ir embora. - entrou no quarto dela efechou a porta.

Levantei-me indo tomar o pequeno almoço, sozinho como sempre e mordi o lábio enquanto pensava o que ia fazer hoje. Não tinha nada de interessante para fazer e isso ainda era mais interessante. Levantei o olhar para a empregada que me olhava e vi-a sorrir-me.
-A tua mãe não é muito tolerante pois não? - perguntou-me. Eu encolhi os ombros e peguei numa maçã.
-Nem por isso - virei costas e fui até ao quarto vestir alguma coisa para ir ao ginásio.

Suspirei enquanto olhava para a porta da Lilly que estava fechada e dirigi-me à cozinha para pegar alguma coisa para comer. Assim que voltei para o quarto, comecei a arrumar as minhas coisas no seu lugar. Com a chamada para o Kev não tinha feito nada.

Enfiei-me no ginásio e dei o máximo durante horas, até ficar esgotado, era da maneira que adormecia mais rápido e ficava em forma mais depressa. Passei com as toalhas na cara e fui tomar um duche rápido para não ir todo mal cheiroso para a rua. Olhei para uma senhora velhinha que estava a vender rosas e mordi o lábio comprando uma, não sei bem porquê. Estava todo meloso e deprimido, devia estar era na cama e a fingir ser uma menina.

Assim que acabei de arrumar o quarto, sentei-me na ponta da cama completamente esgotada. Olhei para o meu telemóvel e mordi o lábio inferior. Também não queria estar sempe a sufucá-lo, só a ligar-lhe. Levantei-me e despi a minha roupa toda, caminhando até à casa de banho.

Deitei-me na cama quando cheguei e fiquei a olhar para a rosa, assim que a minha mãe entrou em no quarto sem me dizer fosse o que fosse. Apenas entrou e foi-se sentar na minha secretária.
-Vais dizer-me o que é que te levou a voltar a casa? - perguntou-me enquanto me olhava.
-As férias acabaram.
-Depois do que me fizeste achas mesmo que te quero aqui. - levantei-me repentinamente na cama e estiquei um dedo até ela, tocando-lhe no peito.
-Eu continuo a ser teu filho - contive-me para não lhe bater. Ela levantou-se puxando a saia para baixo como se estivesse muito ofendida e abanou a cabeça.
-Já não sei se és - disse saindo do quarto e fechando a porta com um estrondo. Fechei os olhos com força e apertei as minhas mãos nos meus cabelos.
-Liga-me, liga-me, liga-me - pedi-a baixinho abanando-me para a frente e para trás, para não ir atrás dela e mata-la.

Voltei para o quarto com o cabelo preso num tótó e a toalha à volta do meu corpo. Olhei para o telemóvel e mordi o lábio. Não conseguir resistir, era mais forte do que eu. Marquei o número do Kev e agarrei-me ao telemóvel enquanto me sentava na cama.

- Beijinhos. - disse antes de terminas a chamada. Ajeitei as almofadas na minha cama e pousei os livros nas pernas, voltando a dedicar-me ao estudo apesar da minha cabeça não estar ali, mas sim a pensar no Kev. Sorri e mordi o lábio enquanto olhava para a fotografia que tinha na cabeceira, uma fotografia onde estava eu, o Kev e a Lilly. Tinha muitas mais espalhadas pelas paredes do quarto, fotografias dos três, de nós os dois ou só minhas ou só dele, assim como todos os desenhos. Suspirei e balancei o lápis na mão esquerda - Tem de ser, agora tenho de estudar.

*introduzir aqui horas necessárias para chegar de LA até Londres o.o*
Olhei para o papel que tinha nas mãos. Ela tinha-me dando a morada dela, para que eu fosse vê-la nas férias de Natal, ela só não sabia que ia ter um mês inteiro com ela. Sorri com o pensamento de a ver novamente e olhei para o homem do táxi.
-Ahm.. - isto ia ao contrário, eu não ia sequer conseguir abrir os olhos. Apenas lhe dei a folha com o papel e ele assentiu. Coloquei o cinco agarrando-me ao mesmo e fechei os olhos com força.
-Chegámos - abri os olhos ao ver que o táxi já tinha parado e assenti pagando. Olhei para a casa que tinha à minha frente e sorri. Ia ser agora.

Acordei com um salto quando senti alguém a atirar-se para cima de mim e ouvi de seguida as gargalhadas da Lilly - Estavas a dormir, não estavas a estudar. - continuou a rir-se. Agarrei-a e deitei-a na cama, mesmo ao meu lado, dando-lhe com o livro na cabeça.
- Estava a estudar até adormecer, parva. Tu já acabaste os trabalhos? - ela assentiu com a cabeça enquanto se chegava para mim e me agarrava - Então podes dormir comigo. - ri-me e comecei a fazer-lhe cócegas.

Bati à porta e assim que a abriram levei um dedo aos lábios, ninguém sabia que eu vinha, nem os pais dela.
-Será que posso fazer uma surpresa às suas filhas? - perguntei baixinho à mãe de Ruby, quando ela assentiu e me deu autorização para o fazer dei-lhe um beijinho e um pequeno abraço. Ela indicou-me onde era o quarto fazendo-me subir as escadas. O meu coração estava aos saltos, eu ia morrer com um ataque de ansiedade antes de abrir a porta. Endireitei-me, deixando as malas lá fora e bati à porta do quarto de Ruby.

Parei de fazer cócegas à Lilly quando ouvi baterem à porta e abracei-a, puxando-a contra o meu peito - Salva pela mãe, pirralha. - mordi-lhe a bochecha enquanto ela se ria e olhei para a porta - Podes entrar, mãe. - falei mais alto para que ela ouvisse do corredor, continuando a apertar a Lilly contra mim quando ela se tentava soltar e sair da cama.

Sorri quando disse que a mãe podia entrar, ela não desconfiava de nada. Dei pequenos saltinhos interiores, estava totalmente radiante, mas ao mesmo tempo nervoso com a reacção dela. E se se chateasse por causa de não a ter avisado? Se calhar até tinha pensado coisas por causa de não lhe ligar de noite. Bati-me mentalmente para parar com aquilo e abri o meu melhor sorriso abrindo a porta.
-Então e eu, posso?

A Lilly largou-se logo dos meus abraços assim que eu perdi a força neles e saltou da cama, indo agarrar-se às pernas do Kev enquanto guinchava toda feliz da vida. Pisquei os olhos várias vezes enquanto me sentava lentamente na cama e olhava para ele - Kev? - perguntei baixinho sem conseguir acreditar que ele estava ali. Devia estar a sonhar, só podia.

Sorri quando Lilly se veio agarrar a mim e agarrei-a ao colo - Estás tão grande princesinha - beijei-lhe a bochecha e abracei-a com força vendo Ruby ainda estática. Comecei a andar devagarinho na sua direcção e sentei-me na sua cama, até ficar perto dela e da sua boca - E o meu beijinho? - perguntei-lhe baixinho, mas não consegui aguentar muito tempo - vá lá, beija-me rápido que eu já não aguento nem mais um segundo. - choraminguei.

Continuei a olhar para ele enquanto via a Lilly a agarrar-se ao seu pescoço, com a cabeça deitada no ombro do Kev e toda contente. Voltei a piscar os olhos quando o vi ali tão perto e senti os olhos a picar com as lágrimas - Tu.. estás aqui.. - murmurei baixinho - Tu vieste ter comigo. - funguei e limpei as bochechas à pressa antes de me chegar para ele e beijá-lo.

Sorri começando a sentir os meus olhos a arderem e passei a mão livre pela sua bochecha para a limpar. - Eu vim ter contigo - murmurei afastando um bocadinho Lilly de nós, mas não a largando, quando ela me beijou. Não me importei muito com possíveis resmungos de Lilly, ela também ia sofrer com beijinhos. Puxei-a mais para mim e continuei a beija-la, só parando assim que comecei a não conseguir respirar.

Senti a Lilly a encostar-se ao Kev mas a dar espaço para que eu me chegasse para ele e o conseguisse beijar como deve ser. Pisquei os olhos várias vezes quando nos afastámos por falta de ar e ri-me - Tu vieste. - murmurei ainda sem acreditar - Eu pensava que só vinhas depois. Vamos estar tanto tempo juntos. - ri-me e tapei a boca com as mãos - Kev.. - suspirei e voltei a agarrar-me a ele.

Sorri passando as mãos pela sua bochecha. Era mesmo uma reacção destas que eu queria. - Eu vou estar aqui mais do que um mês - sorri encostando-a mim - abracem-me princesas - murmurei fechando os olhos - tive saudades vocês - sorri levemente - vocês nem imaginam. - Encostei a cabeça a elas as duas e sorri um bocadinho - ainda há bolo de chocolate?

Encostei a cara na curva do pescoço do Kev e sorri contra o mesmo - Mais de um mês. - repeti - Tinha tantas saudades tuas. - senti a Lilly apertar-nos e riu-se quando o Kev falou no bolo de chocolate. Largou-se do Kev e ajeitou os cabelos, toda crescida.
- Nós guardamos sempre uma fatia para ti, para se vieres. - disse ela toda contente. Era verdade, tinha sido uma ideia dela, a primeira vez que a minha mãe tinha feito o bolo aqui em Londres - Vou buscar. - disse saindo do quarto aos pulinhos.
Puxei-o para mim de novo e beijei-o no pescoço e em toda a extensão de pele que conseguia - Kev, nem acredito..

Olhei para Lilly quando começou a afastar-se de nós e ri-me quando fez aquele ar todo crescido, ela continuava a mesma princesinha de sempre. Passei um dedo pela bochecha antes que ela se afastasse - a sério? - perguntei todo orgulhoso e convencido ao mesmo tempo Sorri quando ela foi embora e voltei a virar-me para Ruby abraçando-a com força - então tenta porque eu vou estar aqui e não te vou largar nem na casa de banho - murmurei contra os seus lábios. - Amo-te.

- Foi ela que teve a ideia. - disse-lhe enquanto via a Lilly a desaparecer do quarto - Ela é que te guarda e come as fatias de bolo. - rodeei o pescoço dele com os braços e encostei-me completamente a ele, voltando a beijar-lhe tudo o que conseguia. Ri-me com o que ele disse e mordi-lhe o pescoço - Tinha saudades tuas, taradinho. E isso é alguma proposta? - voltei a rir e apertei-o com força. Ainda nem conseguia acreditar que ele estava ali, não o queria largar nem um bocadinho.

Sorri com a ideia de Lilly e olhei para a porta, apesar de ela ter ido à cozinha. - Tão querida - disse baixinho passando os lábios pelos seus. - Eu tinha tantas saudades tuas - murmurei - eu não aguentava mais longe de ti, já estava a dar em maluco, queria ouvir a tua voz perto de mim, não por telefone ou computador - comecei a falar sem parar - Sim, é uma proposta muito indecente - ri-me.

- Tem tido muitas saudades tuas, mas agora tem o Jace. - disse rindo-me. Puxei-o para mim enquanto me deixava estar de olhos fechados a ouvi-lo falar e sorri - Eu também, amor. Tinha saudades de ouvir a tua voz aqui ao pé de mim, de te beijar e abraçar. - sorri de novo - Tinha saudades do teu cheiro. - rocei o nariz no pescoço dele - A camisola está a deixar de cheirar. - murmurei com um beicinho. Ri-me e mordisquei-lhe a orelha - Seu malandro. Não digas essas coisas à tua namorada que está à séculos sem ti.

-O Jacob - fiz uma cara desconfiada, mas acabei por me rir - já o conheceste? - perguntei com um meio sorriso.Coloquei-me ao lado dela, agarrado à sua cintura e fechei os olhos sentindo o seu cheiro novamente - e eu começava a sentir que aqueles desenhos começavam a não coincidir contigo, tenho que fazer uns novos - ri-me baixinho beijando-lhe o queixo, descendo pelo seu pescoço - digo digo - fiz um sorriso malandro.

Sorri quando se meteu ao meu lado e estiquei as pernas para o colo dele. Assenti com a cabeça enquanto me ria - Conheci numa das vezes em que fui ao parque com ela. É giro o miúdo. E é todo esperto. - voltei a rir - Dá-lhe beijinhos de despedida. - fiz-lhe festinhas no cabelo e assenti - Eu sei. Vamos fazer isso tudo. Cheirarmo-nos um ao outro - ri-me - e desenharmo-nos. - sorri enquanto me chegava para ele. Arrepiei-me toda só com aquele sorriso dele e mordi-lhe o maxilar - Não digas nem faças esse sorriso. Tenho saudades tuas, olha que te violo como na fonte.

Ri-me assentindo com a cabeça - sim, só por lhe dar beijinhos de despedida vê-se logo que é espertalhão - olhei pela janela e sorri ao ver o parque, olhando depois para Ruby, encostando a cabeça à dela - eu quero conhecê-lo - encolhi os ombros - fiquei curioso - sorri. Agarrei na camisola que tinha vestida e dei-lha - toma, também cheira bem, depois dou-te outra - fiz um sorriso maroto, porque só tinha tirado para ela ver como eu tinha andado a trabalhar bem no ginásio. Por acaso nunca tinha estado tão em forma, ou simplesmente tão definido. - podes violar - provoquei-a.

- Quando ela for ao parque, vens connosco. - disse com um sorriso. Agarrei na camisola dele e encostei-a ao meu nariz, mordendo o lábio enquanto o olhava de cima abaixo - Tu andaste no ginásio. - constatei com um suspiro. Estiquei a mão até lhe tocar nos abdominais e voltei a morder o lábio - Estás o meu Kevy sardento sexy e quero tanto violar-te. - saltei para cima dele enquanto me ria agarrada à camisola, como se fosse uma bebé com a fralda.
A Lilly apareceu aos pulinhos no quarto e fechou os olhos - Bolo de chocolate, seus feios.

-Está bem - disse e, apesar de querer mesmo ir com elas estava completamente distraído. Sorri quando saltou para cima de mim e passei as mãos pelas suas pernas esticando a cabeça para lhe beijar os lábios, mas Lilly apareceu fazendo-me suspirar. Eu gostava muito dela, mas ela podia ter-se perdido na cozinha. Sorri-lhe colocando Ruby melhor no meu colo e estiquei os braços - Bolo de chocolate para o Kevy Sardento Sexy - ri-me comendo a comê-lo e quase chorei de alegria - ai, está tão bom - murmurei.