Quarto da Ruby Moore

Relembrando a primeira mensagem :


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Mordi o lábio quando me lembrei do pai dela e comecei a pensar em coisas que não devia. -Mesmo assim, importaste-te de perguntar pelo menos ao teu pai? '- perguntei - Por favor, não me vou sentir bem se não ouvir o sim dele - agarrei-a pela cintura encostando a minha cabeça à dela. Eu gostava do pai dela, mas também não queria abusar, já tinha invadido a casa de férias, não ia invadir a casa de Londres também.

Ri-me baixinho e encolhi os ombros - eu estou cansado - admiti - aconteceu muita coisa hoje - murmurei abraçando-lhe a cintura, fechando os olhos e enfiando a minha cabeça no seu pescoço - fui mordido por esquilo e tive que levar uma pica, como diz a Lilly, e depois ainda desmaiei por ver sangue. - recapitulei o nosso dela e abri os olhos - Amo-te mesmo muito - falei baixinho.

Assenti com a cabeça enquanto o Kev enumerava as coisas que tinham acontecido no nosso dia e cheguei-me mais para ele, beijando-lhe o maxilar de seguida - Eu sei, foi um dia longo. Descansa. - sorri quando ele disse que me amava mesmo muito e levantei-me ligeiramente até o conseguir beijar nos lábios - Eu sei. Agora dorme que amanhã passamos quase o dia todo sozinhos, quando a Lilly vier à tarde só vai querer estar contigo. - ri-me e voltei a aninhar-me.

-Espero que todos os dias sejam longos - murmurei. Fui fechando os olhos à medida que ela falava e acabei por me rir - está bem, eu sei que queres aproveitar muito enquanto ela não está - disse com a voz rouca por causa do sono e comecei a sentir-me adormecer. Enfiei a cabeça no seu pescoço como sempre e apoiei a minha mão ferida na sua cintura para não me magoar.

- Vão ser. - murmurei baixinho suspirando de seguida. Aninhei-me melhor assim que ele encostou a cara ao meu pescoço e me agarrou e passei a pontinha dos dedos por cima do braço dele que me rodeava o corpo - Parece que sou alguma tarada. - resmunguei na brincadeira e sorri quando percebi que o Kev tinha adormecido. Puxei as mantas mais para cima de nós, e depois de lhe beijar a testa e fechar os olhos, acabei por adormecer num instante.

Abri os olhos ficando meio atordoado por não haver sol, sim, por não haver sol a entrar pela janela. Apenas havia uma luminosidade enublada a entrar pela janela, que me fez suspirar, podia estar a matar as saudades de Ruby, mas já tinha saudades do calor que até no inverno às vezes tinha, outras vezes também não havia muito, mas havia sol. Olhei para Ruby que dormia que nem um anjinho e sorri beijando-lhe a testa, a ponta do nariz, os lábios e colocando-me em cima dela, abraçando-lhe a cintura. - Princesa - murmurei-lhe ao ouvido para que acordasse.

Estava a ter um sonho tão bom, com o Kev a levar-me a jantar num restaurante todo fino e ele de smoking que o deixava ainda mais sexy do que já era, e depois disso, estavamos a ir para um hotel porque ele me ia fazer uma surpresa, assim que senti beijinhos na minha cara não pude deixar de sorrir. Não sabia muito bem se ainda era o sonho ou não mas era bom - Kev - murmurei baixinho e roucamente. Mordi o lábio inferior quando senti alguém em cima de mim e abri os olhos devagarinho, sentindo o meu corpo todo arrepiar assim que ele me falou ao ouvido - Eu. - murmurei ainda mais roucamente enquanto tentava não me remexer debaixo dele.

Sorri quando ouvi o meu nome e dei-lhe um beijo no pescoço passando as mãos pelo seu corpo quando se remexeu debaixo de mim enquanto acordava - acorda ruivinha - murmurei beijando-lhe os lábios de novo. - temos que aproveitar to dia - sorri passando a mão pela sua bochecha e sentei-me na cama - temos que tomar o pequeno almoço e ir dar uma volta sozinhos.

Choraminguei quando o Kev disse para eu acordar e abanei a cabeça, principalmente assim que o senti a sair de cima de mim - Não.. - murmurei com um suspiro - Estava a ter um sonho tão bom e um acordar ainda melhor. - esperneei até mandar as mantas da cama para o fundo da mesma e esfreguei os olhos enquanto me sentava - Está bem. Queres ir dar uma volta onde? - perguntei levantando-me para ir vestir o meu robe e fiz beicinho enquanto o olhava.

Agarrei-lhe na cintura quando se levantou e encostei-a a mim beijando-lhe os lábios para um beijo bom de bom dia. - Vamos a qualquer sítio, não sou eu que conheço isto, mas até podíamos ir nadar no rio. - ri-me - desde que esteja contigo eu estou bem. - encostei os meus lábios aos dela e fechei os olhos - vamos comer um gelado e passear.

Dei-lhe a mão, entrelaçando os nossos dedos de seguida enquanto o puxava para que descessemos as escadas e fossemos até à cozinha para tomar o pequeno almoço. Assenti com a cabeça e sentei-me à mesa que estava toda preparada com panquecas, pão, bolos e tudo para que nós comessemos - Vamos fazer isso tudo então. - disse com um sorriso e voltei a levantar-me para ir sentar-me no colo do Kev de seguida - Porque agora tens de compensar o sonho maravilhoso que interrompeste.

Ri-me agarrando-lhe na mão e puxei-o para o andar debaixo, arregalei os olhos quando vi a mesa e sentei-me logo. Eu era um desesperado por comida apesar de nunca na vida ter tido fome. Estiquei-me até ao bolo de chocolate fabuloso da mãe dela e tirei uma fatia começando a comê-lo - O que é que estavas a sonhar? - perguntei semicerrando-lhe os olhos com um sorriso maroto - estás a sonhar coisas marotas? - perguntei baixinho.

Estiquei-me até tirar uma fatia de bolo e ajeitei-me de novo no colo do Kev. Mordi o lábio inferior e semicerrei os olhos com as perguntas dele. Encostei-me ao seu peito e ri-me - Estava a sonhar contigo. - virei a cara para ele e mordi-lhe o maxilar - Fomos a um restaurante e tu estavas de smoking. - mordi o lábio inferior de novo - E tu interrompeste as coisas marotas. Iamos começar naquele momento as coisas marotas. - abanei a cabeça e mexi-me demasiado no colo dele de propósito - Por isso é que tens de me compensar. - disse com um sorriso e voltei a morder-lhe o pescoço - E tu, sonhaste com o quê?

Agarrei nas suas pernas quando se mexeu de propósito e apertei-as assim que disse que a tinha que a compensar, rindo-me enquanto assentia. -Eu compenso-te, não tens que te preocupar com isso - encostei o meu queixo no seu ombro e fechei os olhos quando me mordeu o pescoço. - Sonhei contigo, como sonho sempre - fiz um sorriso maroto para que ela percebesse.

Mordi o lábio inferior assim que o Kev me apertou as pernas e deixei-me estar sossegadinha no seu colo. Encostei a minha cabeça à dele quando pousou o queixo no meu ombro e sorri quando ele falou do seu sonho - És um tarado, Kevin Grant. - mordisquei-lhe a orelha e sorri contra a mesma - Um verdadeiro tarado, sabes o que é que isso significa?

Fechei os olhos quando ela me mordeu a orelha e suspirei prazerosamente, apertando-lhe a zona dos joelhos, subindo novamente as pontas dos dedos pelas suas pernas. - Eu sonho contigo, só contigo, não sou prerverso, sou romântico. - fiz um sorriso maroto e estiquei a cabeça até beijar os seus lábios, passando as mãos pela sua barriga, por dentro da sua camisola.

Fechei os olhos assim que voltei a sentir as mãos do Kev a passar pelas minhas pernas e encostei-me completamente ao seu peito, suspirando de seguida. Sorri com o que ele disse e assenti com a cabeça - E eu amo-te. - abri os olhos e engoli em seco quando ele meteu as mãos dentro da minha camisola e voltei a morder-lhe o lóbulo da orelha - Tarado romântico da minha vida.

Sorri quando se encostou totalmente a mim, fazendo com que ficasse mais confortável com o queixo no seu e fechei os olhos, abraçando-a com mais força, ficando a dar-lhe festinhas na barriga, rindo-me quando a consegui ver engolir em seco. - Eu também te amo, princesa que não sonha com nada disso - beijei-lhe os lábios tentando não ficar todo maluco com os seus dentes.

Abanei a cabeça com o que ele disse e encostei-me melhor ao seu peito quando ele ficou a fazer-me festinhas na barriga - Eu sonho se tu não me acordares. - disse de olhos semicerrados antes de lhe morder a orelha de novo - Como eu não te acordo, tu sonhas à vontade. - disse com um sorriso todo esperto, parecendo a Lilly por momentos.

Beijei-lhe o pescoço todo e ri-me com o que ela disse, encolhendo os ombros por momentos - não é para todos - rocei os meus lábios no seu maxilar e pela sua orelha. - Sonhar contigo é muito bom, quer seja em termos... físicos muito muito apegados, quer seja em termos físicos só apegados - mordi o lábio, rindo-me do que estava para ali a dizer - tu percebeste-me.

Fechei os olhos assim que o Kev roçou os lábios no meu maxilar e foi subindo até à minha orelha, deixando-me a pele dos braços completamente arrepiada e a minha cara a escaldar. Ri-me com o que ele disse e deitei a cabeça no seu ombro, suspirando de seguida - Eu percebi. E graças a mim a minha mãe não percebeu da outra vez. - abri um olho para o conseguir ver e mordi-lhe a bochecha - Por causa desses teus sonhos em termos fisicos muito apegados. - abanei a cabeça e rocei os lábios no lóbulo da sua orelha.

-Graças a ti - disse assentindo com a cabeça - e ainda bem, a tua mãe mal visse o meu estado passava a odiar-me - olhei-o com uma expressão meio assustava, ela sabia que eu odiava que me odiassem. Fechei os olhos com os seus dentes no meu lóbulo e suspirei baixinho, apertando-lhe a cintura, onde tinha as mãos. - termos muito muito fisicos.

Assenti com a cabeça enquanto me ria quando ele disse que era graças a mim - A minha mãe não te ia ficar a odiar. Só ia começar a controlar melhor as tuas dormidas comigo. - voltei a rir-me e abanei a cabeça, beijando-lhe a pontinha do nariz de seguida. Mordi o lábio inferior assim que o Kev me apertou a cintura e mordi-lhe o maxilar - Eu sei. - rocei os nossos lábios e sorri contra os dele - Amo-te - subi o olhar para o do Kev - e se não páras de me apertar a cintura, vamos ter termos fisicos mesmo muito apegados.

Levantei uma sobrancelha quando me meti a pensar - Ruby - chamei-a como se não estivesse estado a falar com ela à segundos atrás -será que a tua mãe e o teu pai não sabem o que nós fazemos? - perguntei - ou não querem pensar - mordi o lábio com um sorriso maroto e assim que ela voltou a falar, apertei-lhe a cintura de novo, descendo pelas suas pernas - não percebes que é isso que eu quero?

Levantei uma sobrancelha e ri-me com a pergunta dele. Ri-me e encolhi os ombros - Claro que eles sabem, Kev. Não é muito dificil pensar o que é que um casal da nossa idade faz no quarto. - mordisquei-lhe o lábio - Mas eu também não ando atrás deles pois não? Então pronto. - voltei a rir-me mas parei assim que ele me voltou a apertar e desceu as mãos para as minhas pernas. Cheguei-me mais para perto do Kev e mordi o meu lábio - Então conseguiste. - puxei-o para mim e beijei-o.

Ri-me com um encolher de ombros - não sei, eles podiam pensar que eu te mantinha virgem até ao casamento, principalmente o teu pai, que não quer netos - falei cada vez mais baixo e antes que começasse a deprimir endireitei-me quando ela se virou para mim e puxei-a pelas coxas, esticando-me até beijar os seus lábios com um suspiro audivel. - temos tempo, não temos? - perguntei passando as mãos pelas suas pernas.

Abanei a cabeça e passei a ponta do dedo indicador pelos lábios do Kev - Amor, já te disse que não podes levar a peito tudo o que o meu pai diz. Ele é muito protetor por causa de tudo o que aconteceu mas ele gosta de ti e claro que quer netos. - toquei-lhe no queixo para o fazer olhar-me - E eu quero bebés teus. Muitos. - sorri-lhe. Cheguei-me mais para ele e mordi o lábio inferior, assentindo com a cabeça - Temos a manhã toda e parte da tarde. O passeio não demora tanto tempo.

Levantei o queixo, olhando os seus olhos, quando ela me levantou o olhar e sorri quando disse que queria muitos filhos meus, fazendo-me levantar e senta-la na mesa, beijando-lhe os lábios. Puxando-a mais para mim - eu também quero muitos contigo - disse baixinho. Ri-me quando disse o tempo todo que tinhamos - assim parece que posso demorar muito - beijei-lhe o pescoço passando as mãos pelas suas pernas.

Ri-me quando ele me sentou em cima de mesa e assenti com a cabeça - Eu sei, sardento, e vamos ter muitos. - coloquei as pernas à volta do seu quadril e puxei-o mais para mim, beijando-lhe o maxilar de seguida. Assenti com a cabeça assim que o Kev disse que podia demorar muito tempo e pendi a cabeça para trás quando se pôs a dar-me beijinhos no pescoço - Tens tempo. - repeti com um suspiro.

Sorri mordendo-lhe o pescoço e puxei-lhe o vestido para cima, passando a mão pela sua barriga e pelo seu peito, acabando mesmo por tira-la. - Vamos ficar aqui? Ou é nojento? - perguntei contra os seus lábios, rindo-me baixinho, por mim era em qualquer sítio, até na rua se fosse preciso. Passei as mãos pelas suas pernas, puxando-a mais para mim e mordisquei-lhe o maxilar.

Fechei os olhos e suspirei assim que ele me mordeu o pescoço e colocou a mão dentro do meu vestido, passando-a pela minha barriga e subindo-a para o meu peito. Ri-me com a pergunta dele e ajeitei melhor as pernas à sua volta, puxando-o mais para mim - Contigo nada é nojento. - abanei a cabeça como se ele já devesse saber aquilo e entrelacei os meus dedos no seu cabelo assim que me mordeu o maxilar - És o meu tarado sardento.