Quarto de Madeleine James

Há três anos....

Acordei com a luz a bater nos meus olhos remexi-me na cama e virei-me para o lado da janela, estava impossível adormecer. Suspirei e levantei-me puxando todos o lençóis para trás. Suspirei e decidi levantar-me dirigindo-me para a casa de banho, as roupas deslizaram caindo para o azulejo frio que me fazia arrepiar constantemente. Abri a água quente e coloquei-me debaixo da mesma, passado alguns minutos de puro vapor comecei a ver os azulejos veios de vapor e embaciados. Lavei a cabeça e o corpo e embrulhei-me numa toalha enquanto abria a janela para o vapor sair, fiz a depilação rapidamente - só dei um jeito pois ja estava tudo depilado e depois passei creme pelo meu corpo todo. Perfumei-me , coloquei desodorizante nas axilas e penteei o cabelo desembaraçando os nós.
Vesti uma roupa interior trabalhada em renda e bordado inglês em branco, tirei da gaveta uns calções subidos de ganga clara, calcei umas sapatilhas e coloquei uma top por cima do sutia. Deitei-me na cama a ouvir música e peguei no telemóvel mandando uma mensagem ao Kevin, a perguntar se nao queria ir ver um filme comigo, aqui no quarto.

Entrei no quarto dela sem bater à porta e vi-a a ouvir música virada de costas para mim, sem fazer algum barulho saltei para cima da cama agarrando-a e ri-me.
-Que filme?- perguntei.

-Hey, wait, I got a new complaint, forever in debt to your priceless advice - cantei baixinho murmurando mais para mim do que para outra coisa qualquer.Senti o corpo dele em cima de mim e estremeci por não saber quem era, tirei os phones e sorri. - Tenho o saw novo e um novo chamado never let me go, e de drama e assim eles tão num orfanato e depois descobrem que vão morrer porque aos 18 doam os orgãos.-supirei e encolhi os ombros olhando para ele no olhos e sorrindo.

-Que música maricas - gozei-a quando coloquei um fone nos ouvidos.
-Não quero drama, drama já tenho eu a mais - fiz uma careta como se estivesse a gozar e revirei os olhos - quero ver o saw, ainda não vi. - larguei-a sentando-me na cama.

Olhei para os abdominais pouco definidos e percorri o olhar até chegar aos seus olhos, estiquei-me dando-lhe um beijo na bochecha e fiquei um pouco indignada com o que ele disse.-Sim,Nirvana é para maricas. -revirei os olhos e depois levantei-me e fui até à estante dos filmes, coloquei-me de bicos de pés para lá chegar e lá o tirei, abri o dvd player e coloquei-o lá dentro trazendo o comando comigo para a cama.

Como resposta ao seu beijo na bochecha beijei-lhe o nariz deitando a cabeça numa almofada que ela tinha por ali.
-É - respondi-lhe tentando não rir porque sabia que criticar aquilo a irritava, e eu gostava de a ver irritada. Trouxe-a para perto de mim quando colocou o filme e encostei-me a ela.

Suspirei e olhei-o nos olhos.- Odeio-te. - resmunguei virando de costas para ele e depois peguei no comando clicando no play do mesmo e olhei atentamente para o visor da televisão. Ele era lindo e querido, mas um grande parvalhão ás vezes. Aproximei-me dele por causa da trovoada que se tinha instalado e depois suspirei estremecendo a cada trovão.

-Sentimento mútuo - brinquei com ela mordendo-lhe o ombro quando se virou de costas para mim e colei as mesmas ao meu tronco para conseguir ver a televisão. Levantei uma sobrancelha quando ouvi trovoada e suspirei, parece que já não ia à praia hoje, quando me lembrei de Mads lembrei-me que ela não curtia nada e ri-me apertando-a mais contra mim - ela não nos apanha.

-Não, tu amas-me, só não confessas porque pronto.- rosnei quando ele me mordeu, desviei a cabeça para ele ver melhor e depois estremeci e virei-me contra ele abraçando-o. - Eu sei, mas não gosto tenho pavor a isso. -suspirei e e olhei-o nos olhos. - É que não tem graça. - resmunguei contra o seu tronco nu.

-É, podes ter razão, podes não ter. - ri-me e quando ela se virou puxei-a mais para mim e ficámos tão próximos que não prestei nenhuma atenção ao que ela disse. Encostei os meus lábios aos dela beijando-a com calma enquanto agarrava no seu queixo.

Retribuí o beijo e depois puxei-o para mim e suspirei.- Ahmm...Kev.-murmurei baixinho e olhei-o nos olhos. - Que foi isto meu? -murmurei olhando-o nos olhos e aproximei-me dele novamente beijando-o calmamente como ele me fez anteriormente e depois puxei-o para cima de mim.- shh. - murmurei para ele se calar beijando-lhe o pescoço de seguida.

Olhei-a quando também o fez - foi um beijo - disse com um semi sorriso. Quando ela me puxou para cima dela agarrei-lhe na cintura puxando-a para mim, abri a boca para falar, mas ela mandou-me calar e começou a beijar-me o pescoço. Fechei os olhos beijando a sua bochecha e o seu maxilar e passei as mãos pelo seu corpo. Tínhamos como musica de fundo gritos do filme mas isso agora não interessava nada.

-Não me digas. - murmurei não parando de o beijar, continuei a beijar o seu pescoço e subi para o seu maxilar. seguindo a linha defendia no mesmo e mordendo-lhe o lóbulo da orelha.Ajeitei-me em baixo dele e coloquei um braço a volta do seu pescoço. - Vai fechar a porta. -pedi contra os seus lábios enquanto passeava as minhas mãos pelo seu tronco e em seguida lhe desapertava os calções, não sei bem mas os movimentos pareciam estar mecanizados para eu lhe fazer isso não sei mas estava com nervos miudinhos.

Tirei os calções por ela e mandei-os para o chão do seu quarto, sempre em silêncio indo fechar a porta à chave. Atirei-me para a cama dela e fui com cuidado para cima dela colocando as suas pernas à milha volta que agora só estava de boxers. Como eu percebi o que ela queria toquei-lhe nos botões dos calções desapertando os mesmos e tirando-os.
-Diz-me que depois não vais dizer que eu te andei a violar. - disse antes de a beijar.

-Fodasse meu estás sempre a ter uma ideia errada de mim. - olhei para ele meio triste e virei-lhe cara, amuando depois com ele, tirei a minha própria camisola e depois olhei para ele, ele que se despacha-se. - A sério não te percebo, mas pronto deixa estar, agora nao estejas aqui por obrigação. - resmunguei mesmo mal e depois afastei-me um pouco amuada, triste, mais ofendida precisamente.

Revirei os olhos quando percebi que ela estava amuada de novo e sentei-me na cama enquanto ela de despi-a.
-Não fiques assim Mad - pedi - sabes que eu gosto muito de ti - agarrei-a caindo para trás e puxando-a para cima de mim. - Eu estava a exagerar, nunca me percebes quando estou a ironizar.

-Só gostava de ser a única rapariga com te importasses. - confessei ao seu ouvido e depois desci os beijos para os abdominais dele. - Sou virgem. - murmurei baixinho contra o seu ouvido e olhei-o nos olhos acabando por suspirar. Voltei a unir os nossos lábios e acabei por sorrir.

-Eu sei - disse quando ela murmurou que era virgem e beijei-a passando as mãos pelas suas costas - foi por isso que te perguntar aquilo, mas estava a brincar. - disse tirando-lhe o cabelo dos olhos e rodei-nos colocando-a por baixo de mim enquanto a beijava. - Queres?

-Ai quero.- murmura baixinho e depois retribui o beijo. - só não te queria decepcionar. -murmurei baixinho junto a ele e depois puxei mais o seu corpo e tirei-lhe os boxers rapidamente e um preservativo da gaveta, até parecia que não era novata. Estava calma queria despachar isto de uma vez por todas, ser virgem é uma treta. Beijei o pescoço dele durante algum tempo tentando-o excitar e depois lembrei-me que se me roça-se nele ele ficava, então foi o que diz.

-Não me vais decepcionar - sorri tocando-lhe na bochecha e ajudei-a a tirar os boxers, tirei-lhe as cuecas e o soutien beijando-a intensamente e encostando-a a mim enquanto ela se roçava. Ela podia ser virgem mas sabia-a toda. Agarrei nas suas pernas deixando-as entrelaçadas no meu quadril e levei a minha língua a um dos seus mamilos

Estava completamente nua, tinha o meu corpo exposto. Não posso dizer que me importava porque tinha orgulho no mesmo, para a minha idade já estava bem desenvolvida. Um gemido tentou soltar-se mas mesmo assim não deixe, desci os lábios e mordisquei o mamilo dele chupando-o e volte a beijá-lo. Olhei-o nos olhos e coloquei-lhe um preservativo rapidamente, apertando a ponta do mesmo e fazendo-o rolar pelo seu penis.

Agarrei-lhe na mão fazendo-a apertar levemente no meu membro e depois larguei-a beijando-a e levando a mão ao seu outro mamilo arrebitando-o. Encostei a intimidade dela à minha e beijei-lhe o pescoço dando pequenas mordidelas ao mesmo.

Desci a minha mão e masturbei-o um pouco de forma lenta para o torturar, lambi os seus lábios e depois mal ele se encostou a mim, rocei-me e abri ligeiramente as pernas e dei um ligeiro impulso para a frente fazendo-me penetrar. Estranhamente não senti dor, não senti nada agoniante nem sangue a sair de mim senti prazer. Senti a melhor coisa da minha vida. Só não senti amor, mas estava-me a cagar para isso.

Levantei uma sobrancelha quando a penetrei e foi logo... demasiado bom.. talvez seja essa a expressão. Agarrei na sua cintura começando a movimentar-me um bocado desconfiado mas deixei isso de lado inclinando-me para a frente e beijando o seu peito e pescoço.

Engoli a seco supostamente devia doer,sinceramente não conseguia pensar em nada o prazer estava a tomar conta do meu corpo e do dele também, pelo menos devia estar. - Que estranho... - murmurei apenas isso para não estragar nada, apercebi-me se abrisse ligeiramente as pernas ambos obtínhamos maior prazer, beijei o seu pescoço - que não me pareceu o seu ponto fraco- e em seguida mordi o lóbulo da sua orelha. Ok, não era assim que espera a minha primeira vez. Era com hímen, com velinhas e essas merdinhas todas - ok admiti gosto de ser mimada.- além disso sei que ele se vai esquecer e cagar em mim após isso, mas ele vai ser sempre o meu primeiro. By the way, não me arrependo.

-Shu - toquei-lhe com um dedo nos lábios para que ela não falasse e agarrei o seu corpo contra o meu com mais pressão indo o mais fundo que conseguia e quando ela se pôs a beijar todo o meu corpo eu agarrei-lhe na cara com uma mão e beijei-lhe os lábios.

Retribui o beijo e deixei que ele chegasse ao orgasmo pois eu não ia chegar que não tinha tanto prazer como ele, mal ele chegou vesti a roupa interior e estremeci a ouvir outro trovão. Suspirei e fitei-o. - Agora não bazes até aquela m**** passar. - pedi e fechei os olhos.

-Eu não disse que ia embora, ou disse? - perguntei sentando-me na cama e puxando-a para mim por causa do medo dos trovões. - Queres que eu faça alguma coisa por ti? - olhei-a tocando na sua bochecha.

-Podias já não querer estar mais aqui. - murmurei baixinho e depois abracei-o com força com medo, e digamos que a nossa cumplicidade tinha aumentado um pouco fiquei no meio das suas pernas e recomecei o filme para ver, puxei uma mantinha pequena para nós que estava a ficar frio e abanei a cabeça negativamente respondendo assim,com um gesto, à sua pergunta.