Quarto da Ruby Moore

Relembrando a primeira mensagem :


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Mordi o lábio quando me lembrei do pai dela e comecei a pensar em coisas que não devia. -Mesmo assim, importaste-te de perguntar pelo menos ao teu pai? '- perguntei - Por favor, não me vou sentir bem se não ouvir o sim dele - agarrei-a pela cintura encostando a minha cabeça à dela. Eu gostava do pai dela, mas também não queria abusar, já tinha invadido a casa de férias, não ia invadir a casa de Londres também.

-Mas a tua mãe é uma das melhores pessoas do mundo, como tu - disse baixinho - e ainda bem - encostei a cabeça à dela e fechei os olhos. Se ela não tivesse aparecido eu podia considerar-me morto, não que os cortes tivessem sido tão graves como da segunda vez, mas podia com o sangue que aquilo largou... nem sei. - sim, eu quero uma parecida com ele, se houver - levantei a cabeça para olhar para os miúdos. - Ela tem bom gosto, como a irmã..

Assenti com a cabeça enquanto sorria - Por causa dela é que eu queria ajudar as pessoas. Por causa das coisas que ela fazia pelos outros. - murmurei com um sorriso. Beijei-lhe o pescoço e assenti - Já não deve faltar muito tempo para escolheres a tua cadelinha. Já pensaste num nome? - perguntei enquanto me ria. Virei-me de novo para a Lilly e o Jacob e assenti - Haja alguma coisa em que somos parecidas. - disse rindo-me enquanto lhe beijava os nós dos dedos da mão que tinhamos entrelaçada.

-E fazes muito - fechei os olhos com o seu beijinho no pescoço e dei-lhe um no ombro, sorrindo com a sua pergunta e assentindo - sim, vai ser a byly - fiz uma careta por ser um nome um bocadinho estranho - de Ruby e Lilly - rocei os meus lábios na sua bochecha e beijei-a - vocês são parecidas em algumas coisas, fisicamente não muito, mas de resto - encolhi os ombro dando-lhe festinhas na mão que tinha entrelaçada comigo.

- Gostava de ajudar mais as pessoas. - disse com encolher de ombros e um suspiro. Ri-me quando ele disse o nome da cadelinha e beijei-lhe o maxilar - Byly é fofinho, a Lilly vai adorar. - sorri e encostei-me mais a ele - Fisicamente não temos nada a ver. - olhei para a Lilly de mão dada com o Jacob - De resto somos apaixonadas por ti, sim, temos muita coisa em comum.

-Então.. faz voluntariado - dei uma ideia para que ela ajudasse mais pessoas encolhendo de seguida os olhos. Mordi-lhe a bochecha assim que senti os seus dentes no meu maxilar e sorri-lhe - eu também adoro, assim ficam as duas comigo. - rocei o meu nariz no seu pescoço - Então eu espero que tu não te apaixones pelo Jacob - semicerrei os olhos.

Assenti com a cabeça quando falou em voluntariado - Eu vou ajudar a minha mãe na instituição várias vezes mas com as aulas, não dá muito jeito. - encolhi os ombros com um suspiro. Sorri e rocei os meus lábios pelos dele - Já tens as duas sempre contigo. - toquei-lhe no peito e sorri-lhe enquanto o olhava nos olhos. Abanei a cabeça, passando a lingua pelo seu lábio inferior - Não, só te quero a ti.

-É uma instituição do quê? - perguntei - em uma hora já ajudas alguma coisa - dise para que ela não ficasse toda aos suspiros. Beijei os seus lábios quando os roçou e mordi-lhe o inferior, levando a mão para cima da dela - eu sei, mas prefiro ter-vos em corpo presente. - quase que dava em louco quando estava sozinho no meu quarto, a inspiração não me vinha há algum tempo. - Eu também só te quero a ti - apertei-a contra mim.

- Crianças com cancro. - disse com um sorriso - Elas são tão fostes, Kev. - aninhei-me no peito dele e deixei estar a minha mão lá também - Eu adoro estar lá com elas. Queres ir um dia destes? - virei a cara para ele e sorri. Fechei os olhos quando me apertou contra ele e dei-lhe beijinhos pelo maxilar, descendo para o seu pescoço - Nunca mais desenhei nada de jeito. Quero desenhar-te. - murmurei com um sorriso e aproximei a minha boca da orelha dele - Nu. - mordi o lábio inferior para não me rir e manter séria.

Quando ela disse que era sobre crianças com cancro lembrei-me logo de Jackson, ele não era uma criança, mas tinha-me assustado mesmo muito com o cancro, pensava que ia perder outro irmão, eu não ia conseguir, apesar de sermos afastados, de mal sabermos a vida um do outro, eu não ia conseguir sobreviver a isso outra vez. Assenti com a cabeça quando ela perguntou se queria ir lá - quero - disse alto. Abracei-a com força com um suspiro a mordi-lhe o maxilar - eu também não desenhei nada de jeito. - admiti rindo-me logo de seguida com o que ela disse - eu também te quero desenhar nua..

Sorri quando ele disse que queria ir à instituição e passei a pontinha dos dedos pela sua bochecha - Depois combinamos com a minha mãe e vamos um destes dias. - beijei-lhe os lábios e cheguei-me mais para ele. Mordisquei-lhe o lóbulo da orelha e senti-me ficar toda arrepiada quando ele disse que também me queria desenhar nua - Queres? - perguntei baixinho enquanto o olhava.

-Vamos falar com ela e vamos o mais rápido que der - disse, tinha ficado curioso por acaso. Sorri quando senti os seus dedos na minha bochecha e virei a cara beijando-lhe a mão. Olhei o seu pescoço arrepiado e beijei-o assentindo com a cabeça à sua pergunta - quero-te desenhar nua, deitada na cama - fiz um sorriso maroto - como tu quiseres. - rocei os meus lábios nos seus.

- Assim que chegarmos a casa. - disse-lhe com um sorriso enquanto me aninhava melhor no colo dele. Mordi o lábio inferior quando me beijou o pescoço que estava toda arrepiado e assenti com a cabeça enquanto roçava os nossos lábios - Está bem. - disse-lhe sorrindo e chegando-me para ele para o beijar de novo - Quando quiseres. - mordi-lhe o lábio inferior.

Ri-me mordendo-lhe o maxilar e levantei-me, fazendo-a levantar também. Puxei-a para mim e comecei a andar - vamos dar uma volta pelo parque - olhei para os putos - de modo a estarmos sempre de olho neles - apesar de ela dizer que isto era seguro, e de ela saber mais que eu, não conseguia deixar de me preocupar, especialmente com Lilly, claro.

Entrelacei os nossos dedos assim que ele me levantou do seu colo e encostei-me a ele à medida que andávamos pelo parque. Ri-me quando parámos numa zona onde não estavamos muito longe da Lilly e do Jacob e assim que nos viu, ela trouxe o rapazinho arrastado pela mão, até nós.
- Este é o Kev. - disse ela toda sorridente. Encostou-se ao Jacob e sorriu - Este é o Jacob. - o rapaz sorriu semi envergonhado enquanto agarrava na mão da Lilly, mas acabou por ficar mais espevitado.
- Olá Kev e olá Ruby.

Mordi o lábio para não me rir quando vi Lilly trazer Jacob de reboque até nós. Baixei-me para ficar ao nível deles, que eles eram pequeninos e davam-me pela cintura e estiquei uma mão para que o puto me desse um aperto de mão - aos homens dá-se um aperto de mão - sorri e quando ele ia agarrar na minha mão eu toquei-lhe no nariz rindo-me - já estão cansados, ou nem por isso?

Afastei-me ligeiramente do Kev quando ele se baixou e esticou a mão para o Jacob e ri-me ao ver a Lilly com as bochechas completamente vermelhas de vergonha. O Jacob apertou a mão ao Kev e depois voltou a dá-la à Lilly, que desviou o olhar do chão para mim.
- Podemos ir para casa? - perguntou a sorrir - O Jacob lanchava connosco e depois ia embora. - como sabia que aquilo comigo não ia resultar, fez os olhinhos ao Kev - Vá lá.

Olhei para Lilly que estava mais vermelha que um tomate, nunca a tinha visto assim. Ri-me baixinho e assim que ela me pediu para o deixar ir lanchar lá em casa fiz uma careta - não sei, a casa não é minha princesa, não faças esses olhos - toquei-lhe no nariz, levantando-me - fala coma mana, ela é que sabe. - olhei para Jacob e depois para Ruby dando-lhe a mão e abanando-a ligeiramente - deixa-o, quero entrevista-lo - ri-me baixinho ao seu ouvido.

Fiquei a olhar para os dois de mão dada quando o Kev se aproximou de mim e me falou ao ouvido, deixando a minha pele completamente arrepiada. Ri-me e assenti com a cabeça - Está bem, o Jacob pode ir lá lanchar. Mas depois liga à mãe para o vir buscar. - apontei para a Lilly - Nem inventes, ouviste? Amanhã tens aulas.

Sorri quando Ruby começou a fazer aquele ar de durona e puxei-a mais para mim, beijando-lhe o pescoço - esse ar de má é tão sexy - mordi-lhe a bochecha encostando-a a mim.- Andem lá para casa - disse recompondo-me. Passei as mãos pelo cabelo e dei a mão a Ruby apertando-a ligeiramente enquanto a olhava. Quando passámos por uma florista mordi o lábio tirando às escondidas uma rosa que estava lá fora, enquanto passava, e não havia ninguém a tomar conta delas - para não dizeres que não te dou nada - brinquei.com um sorriso.

Encostei-me ao Kev e ri-me, tentando manter-me séria logo de seguida - Não faças essas coisas. - virei a cara para ele e mordi-lhe a bochecha - Perco a credibilidade toda. - deixei a Lilly e o Jacob irem de mão dada à nossa frente para os poder controlar e sorri quando o Kev me deu uma rosa. Aproximei-a do meu nariz e sorri enquanto olhava para ele - Dás muita coisa, Kevy.

Sorri mordendo-lhe a bochecha - desculpa senhora Ruby séria - disse encostando-a a mim enquanto olhava para a rosa que lhe tinha dado - devia dar mais - murmurei beijando-lhe o ombro, entrando em sua casa já que a porta estava aberta - tens que falar com o teu pai - disse do nada assim que me lembrei, mordendo o lábio inferior.

- Já dás bastante. - disse-lhe com um sorriso. Fechei a porta depois de entrarmos todos em casa e olhei para a Lilly - Vai ter com a mãe à cozinha e diz-lhe. Eu e o Kev já voltamos. - ela fez um sorriso todo safado e puxou o Jacob para a cozinha. Coloquei a rosa atrás de uma das orelhas e voltei a dar a mão ao Kev, puxando-o para o escritório do meu pai. Bati à porta e sorri quando ele levantou o olhar para nós - Precisamos de falar contigo.
Ele levantou-se e aproximou-se de nós, dando-me um beijinho na testa e um aperto de mão ao Kev - A Mad disse-me que tinhas vindo fazer uma visita. - sorriu enquanto me olhava - Ainda bem. Assim animas esta casa. O que é que vocês precisam?

Ri-me do sorriso de Lilly e olhei para Ruby - ela só da vontade de agarrar e apertar, é como tu - beijei-lhe o pescoço e meti-me logo sério assim que vi que íamos ao escritório do pai. Sorri quando ligeiramente quando entrámos apertando a mão do seu pai e mordi-me todo para não sorrir demasiado, mas acabei por fazê-lo. - Obrigado - disse não sei bem porquê - Eu queria saber ... - comecei logo - se posso ficar aqui, até voltar para LA.

Deixei-me estar encostada ao Kev enquanto mantia os nossos dedos entrelaçados e sorri quando ele falou com o meu pai - O Kev precisa de um sitio para dormir e não vai para um hotel.
O meu pai semicerrou os olhos enquanto olhava para ele - Dormirem no mesmo quarto? - fez um ar sério enquanto olhava para o Kev - Espero que te portes bem, Se te portares bem com a minha filha, podes ficar.
Ri-me e dei um beijinho no maxilar do Kev - Nós portamo-nos sempre bem, não sejas mau para o Kev. O meu pai teve saudades tuas também. Ele disse que tinha saudades de ver televisão com um homem. - ri-me quando vi o meu pai sorrir e voltar para a secretária.
- Vão embora antes que mude de ideias. - disse ele com um sorriso.

Fiquei muito sério quando ele semicerrou os olhos e comecei a pensar que ele não ia deixar assim que falou em dormir com ela no quarto. Não precisava de dormir com ela no quarto - eu posso dormir no chão de um sítio qualquer - encolhi os ombros, desde que estivesse perto dela estava bem, Sorri quando ele assentiu e assenti - eu porto-me bem com a Ruby, pode querer que a amo mesmo a sério - disse num tom calmo, olhando depois para ela e ri-me quando ela disse que ele tinha tido saudades minhas - Eu... - arregalei os olhos e assenti puxando-a assim que ele mandou sair.

Agarrei-me ao Kev enquanto me ria assim que ele nos puxou para fora do escritório do meu pai. Puxei-o para o corredor que dava à sala e à cozinha onde estava toda a gente e encostei-o à parede do mesmo. Meti-me em bicos de pés para lhe conseguir chegar à boca e beijei-o - Eu disse-te, Kevy. - rodeei o seu pescoço com os meus braços e puxei-o mais para mim - Vais passar um mês inteirinho comigo. - disse completamente radiante e desci os meus lábios pelo seu pescoço.

Pousei as mãos na sua cintura quando me encostou à parede e baixei a cabeça assim que vi os seus lábios a virem na minha direcção, puxando-a mais para mim para a beijar como deve de ser. -O teu pai é fixe - sorri passando a mão pela sua bochecha - se fosse outro nem aqui em casa me deixava estar - dei-lhe a mão quando começou a beijar o meu pescoço e encostei a cabeça ao seu ombro com um suspirinho.

- O meu pai gosta de ti. - disse-lhe com um sorriso. Era verdade. O meu pai nunca tinha gostado do Tyler e depois de tudo o que ele me tinha feito, ainda gostava menos. Com o Kev era diferente. O meu pai era muito dado às primeira impressões e ele tinha gostado do Kev assim que o tinha conhecido e à medida que o tinha conhecido melhor. Só se armava em pai chato e protetor e não o podia culpar, não depois de tudo o que me tinha acontecido já. Dei-lhe melhor a mão e sorri contra o seu pescoço, voltando a beijar o mesmo - Amo-te, sardento.

Passei as mãos pelas suas costas suspirando baixinho e assenti com a cabeça quando ela disse que me amava, esquecendo tudo por uns momentos - eu também - disse atrapalhado. Ri-me mordendo-lhe o lábio e puxei-a pela cintura - vamos para a sala - rocei os meus lábios nos seus - temos tempo que de namorar quando estivermos no quarto. - sorri.

Afastei-me dele com um sorriso nos lábios e assenti com a cabeça. Parecia que o tempo passava a correr agora que ele estava ali comigo, queria aproveitar todos os segundos. Era capaz de nem dormir só para ficar a olhar para ele e aproveitar o tempo que o tinha ali. Ri-me quando vi a Lilly e o Jacob na cozinha com a minha mãe a arranjar coisas para o lanche e puxei o Kev para lá - Então, o que é que andam a fazer? - encostei-me ao Kev e sorri.