Rua

Sorri.
- Vou raptar-te. - brinquei. - Não, confia em mim.
Virei numa curva e olhei-o rapidamente, suspirando.

Encolhi os ombros não respondendo a sua provocação e passei a mão pela cara e pelos cabelos várias vezes, batendo de seguida com os punhos no assento. Olhei pela janela tentando perceber onde estava mas aquilo não valia de nada, não conhecia nada disto.

Assenti com a cabeça - És um lobisomem. - ri-me quando chegámos à fonte e descalcei os meus sapatos. Deixei-os no passeio e entrei na fonte onde a água me dava uns centimetros abaixo dos joelhos. - Está fresquinha. - atirei-lhe água com o pé.

-Pelo menos não sou um vampiro - fiz uma careta de desagrado e vi-a a deixar os sapatos e acorrer para a fonte, agarrei nele colocando num lugar seguro mas que depois não fossem esquecidos ou roubados e entrei com ela não me importando com as calças. Afastei a minha cara da água que ela me mandou com o é lancei-me à água ficando a boiar de barriga para baixo na mesma.

Fui lentamente até ele enquanto boiava de barriga para baixo e sentei-me em cima do rabo dele, o que o fez ir ao fundo. Levantei-me e ri-me, levantando ligeiramente o meu vestido para o escorrer - Estou molhada. Literalmente. - olhei para baixo.

Fui ao fundo quando senti um peso sobre mim e ri-me quando voltei ao de cima vendo-a com o vestido levantando.
-Também ficavas molhada literalmente de outra forma - ri-me sentando-me na fonte.

Larguei o vestido e fui ter com ele quando se sentou na fonte. Sentei-me no colo dele com uma perna de cada lado e toquei-lhe nas sardas - A outra forma tem alguma coisa a ver com a casa de banho? - mexi as sobrancelhas e ri-me.

Agarrei-lhe no rabo puxando-a para que não caísse e assenti com a cabeça ao que ela disse.
-Sim, tem muita coisa à ver com a casa de banho. - ri-me.

Coloquei os braços à volta do pescoço dele e ri-me - E com o jardim? Atrás dos arbustos.
- Tenho calor. - abanei-me com uma mão e desatei a rir. - És o meu cavalinho. - disse enquanto saltava no colo dele.

-E com o jardim atrás dos arbustos - repeti o que ela disse assentindo - isso sou tudo eu - disse quando ela se queixou com calor e fui para lhe beijar o pescoço quando ela começou a saltar no meu colo - não não não - disse muito rápido agarrando-lhe na cintura - acalma-te Ruby - pedi com um sorrisinho.

Fiz beicinho quando ele disse trezendos nãos e me agarrou na cintura . Mas porquê? Eras o meu cavalinho... - voltei aos saltinhos como se fosse uma criança pequena.

Olhei para o céu que já não estava tão escuro e apertei-lhe o rabo.
-Porque me estás a excitar e porque tu não queres fazer nada comigo - olhei-a como se estivesse desesperado - e porque eu não faço nada a raparigas que já têm álcool a mais no sangue - falei muito rápido.

Parei com os saltinhos e sentei-me sossegadinha no colo dele - Pronto, já parei.. - aproximei-me mais dele e dei-lhe um beijinho - Aww isso é muito fofinho. Só falta admitires que eu sou um doce. - passei as mãos pelo peito dele até aos abdminais.

Suspirei endireitando-me quando ela parou e sorri - obrigado - disse passando a mão pelo cabelo que estava todo murcho por causa da água. - Ai foi? - fiz uma careta. Abanei a cabeça algumas vezes - não vou dizer isso.

Olhei para ele com cara de má - Vais sim. - puxei-lhe a camisola para cima e passei levemente para não o marcar, as unhas desde o peito aos abdominais - Se não me disseres vou continuar com isto.

-Isso não me afecta - menti. Mordi o lábio apertando-lhe o rabo com força mas não o suficiente para a magoar e lancei-nos à água. - não me afecta, de todo. Viste? - gozei.

Agarrei-me a ele quando nos atirou à água e ri-me - Estou a ver. - desci as mãos às calças dele e desapertei-lhe o cinto - Diz. É só dizeres: Ruby és um docinho e eu paro. A não ser que não queiras que eu pare mas disseste que não gostavas de te aproveitar de raparigas bebadas. - olhei-o nos olhos.

Olhei para as mãos dela no meu cinto e subi o olhar para ela.
-Ruby - comecei - não és um docinho - ri-me - Na verdade, a rapariga bebada é que se está a aproveitar de mim - encolhi os ombros olhando os seus olhos.

Revirei os olhos e abri-lhe o botão das calças - Estás quase lá só falta tirares o não. - aproximei-me do pescoço dele e passei por lá a lingua - E tu estás a gostar por isso é que não dizes.

Vi os meus boxers à mostra e olhei-a.
-Continuas a não ser um docinho - ri-me para a provocar e endireitei as minhas costas quando ela passou a língua pelo meu pescoço - nunca disse que não estava.

Abri o fecho das calças e mordi-lhe o lóbulo da orelha - Diz! - passei as unhas de novo pelos abdominais dele - Eu sei que estás por isso é que não dizes, mas vais dizer ou eu não me chamo Ruby Kristin Moore.

Abanei a cabeça quando ela pediu para dizer.
-Não digo não - garanti-lhe, eu conseguia ser muito teimoso e orgulhoso. Encostei a cabeça ao muro e olhei para as unhas dela nos meus abdominais.

- Kev, diz. - continuei com as unhas nos abdominais dele e dei-lhe dentadas no maxilar - Vais acabar por dizer. - voltei a morder-lhe a orelha.

Voltei a abanar a cabeça afastando a minha cabeça e mordendo-lhe o queixo eu.
-Eu não vou dizer Ruby Kristin Moore.

- Vais sim. - fechei os olhos quando ele me mordeu o queixo e desci-lhe um bocado as calças - É a tua última oportunidade para dizeres. - avisei-o.

Encolhi os ombros vendo as minhas calças nos joelhos.
-Eu não vou dizer - insisti sorrindo. Ai ai, eu ia levar um murro nos tomatinhos...

Olhei para o sorriso dele e revirei os olhos - Estúpido. Vais dizer. - sentei-me no colo dele, mais precisamente, mesmo em cima do seu membro. Mordi o interior da bochecha porque apesar de ele estar de boxers e eu com as minhas cuecas, sentia-se tudo. Movimentei as ancas mas parei logo de seguida - Kevin diz.

Sorri ainda mais abanando a cabeça e olhei para ela enquanto se movimentava em cima de mim e me deixava todo maluquinho. Pressionei os lábios um no outro - Eu não vou dizer. - ri-me.

Fiquei ainda mais irritada quando ele se riu e beijei-o. Mordi-lhe o lábio e voltei a movimentar-me no colo dele - Kevin. - só disse o nome dele porque ele sabia o que eu queria. Passei as unhas com mais força nos abdominais dele.

Quando ela me beijou agarrei no seu pescoço e vi o meu lábio a ser mordido pelos dentes dela.
-Au, agora sei o... ai - acabei por gemer fechando os olhos - sabes que também te estás a torturar a ti própria? - perguntei passando as mãos pelas suas pernas.